sábado, 20 de outubro de 2007

Bad girls & Bad Boys (ou o que dá ficar horas lendo o EGO)

Na época da minha mãe o símbolo do bad boy era James Dean. Bad girl no máximo, no máximo a Sandy, de Grease. Se vestir com um macacão de couro preto (muito brega, por sinal), fumar, e ter cabelos cacheados. O máximo da rebeldia, nossa!

Hoje, a moda é sair sem calcinha, beber (muito!), se drogar (muito!), ter distúrbios alimentares e... ganhar rios de dinheiro...

Eu não sei exatamente o que passa na cabeça da cantora Britney Spears, da atriz (?) Lindsay Lohan, ou da (o que mesmo?) Paris Hilton. Aliás, me arrisco a dizer que não passa nada. Mas a verdade é que, salvo as devidas proporções, os problemas delas é o mesmo dos adolescentes que espancam empregadas domésticas (alguém ainda se lembra disso?): falta de limite.

Onde estão os pais destes jovens, ou nem tão jovens assim? No shopping???

Por favor, estou longe de fazer apologia da pobreza. Por dois motivos. No Rio de Janeiro está mais do que provado que o outro extremo não leva a atitudes melhores do que aquelas dos que estão montadas na grana. Além disso, não vou ser hipócrita. Eu também sonho com um iate, casa na praia e férias em Ibiza.

Mas agora, falando sério. Quando dizem que a base dos problemas do mundo está na educação não se referem apenas à educação formal. Mas também aquela que dá tanto trabalho ao papai e a mamãe. Dizer bom dia, boa noite, pro síndico, pro vizinho e pro porteiro. Pedir por favor, dizer muito obrigada, aquelas coisas básicas.

E essa educação que forma um indivíduo, que mostra a ele que é apenas uma pequena parte de um todo, e que há coisas mais úteis no mundo do que beber, se drogar, dirigir sem carteira ou bater nos outros por aí.