domingo, 23 de dezembro de 2007

Retrospectiva 2007

Mais um ano que passa, mais uma retrospectiva...
Ah, 2007 foi tudo que 2006 não foi...

Começou conturbado...Pânico, já no 12º dia do ano. Tenso, bem tenso... melhorou depois, piorou de novo, e vai terminar muuuuuito bem...

Foi o ano que eu descobri como é ganhar o próprio dinheiro e... TORRAR em bobagem! Tsc, tsc, tsc...
Mas também descobri o quanto é bom trabalhar em um lugar legal, com pessoas legais, ver criancinhas fofas, adolescentes engraçados, e colegas de trabalho pirados, completamente malucos, mas EXTREMAMENTE competentes... Que essa competência tenha sido passada para mim também, que me dediquei tanto a este trabalho. Afinal, voltar para o colégio não é para qualquer um. AMEI trabalhar na EDEM, rever pessoas que me conhecem desde bem pequenininha e conhecer um outro lado deste lugar tão importante para mim.

Foi o ano das amizades consolidadas. E a faculdade ficou com outra cara depois que eu CONHECI de verdade essas meninas MEGA importantes pra mim. Muitas fofocas, lágrimas, risadas, papos idiotas, papos cabeça, e muito, mas muito dinheiro dado para o posto da Farani.

E chega o meio do ano e com ele a minha SUPER festa de aniversário. Miss São João de Meriti... vestido amarelo ovo!!! Quem deixou eu me fantasiar de Bela, hein, hein, hein???
Mas quem foi se divertiu, não? Última festa de criança para marcar o final da adolescência e o começo da vida adulta. Bom, nem tão adulta assim, vai...

Férias para descansar, mas nem tanto... Porque o orkut não tira férias e nem o Murphy... Fuxicar a coisa errada na hora errada dóóóóóiiiiii... E como dói. Dói pra cacete... Mas é SEMPRE melhor saber da verdade... A gente supera, tenta esquecer, e bola pra frente. Para as coisas valerem à pena, a gente tem que se esforçar para reconstruir o que foi quebrado.

Outras coisas foram real e irremediavelmente destruídas. E se ganhei várias amizades, também perdi algumas. Ou, se perdi, é porque não eram verdadeiras, não? Darwin chamaria isso de “seleção natural” e eu prefiro concordar com ele.

Coisas que se vão, outras que se reconstroem... E depois de 21 anos, a gente descobre o que é morar sozinha com a mãe e construir uma família de verdade, como deveria ser. Pela primeira vez na vida, eu deixei de achar engraçada essa história de ter pais separados. Ou pelo menos, pais morando tão distantes um do outro. Cadê a graça em ter duas casas, duas mesadas, dois presentes de aniversário se a gente não tem tempo para curtir tudo isso???

Muitas brigas até a gente descobrir que amor não é coisa que se jogue fora assim. Seja em uma relação de amizade, seja em casa, ou no namoro. 2007 foi o ano de aprender a dar valor às pessoas amadas. Elas podem ser chatas, implicantes, e até meio sem graças nas piadinhas... Mas são maravilhosas até em seus defeitos e nos fazem ser o que somos. E por isso eu agradeço TODOS os dias. Mesmo que eu nem sempre consiga demonstrar...

Eu posso ter mudado, mas o mundo à minha volta pouco se transformou...
Britney Spears e Paris Hilton continuaram aprontando, famosos casam e descasam, BBB’s continuam saindo na Playboy... Mas foi o ano do Alemão... ai, ai, o Alemão...
Burro que só ele, mas pra chegar ao topo só o carisma já basta...

Lula que o diga... Continuou fazendo merda, o caos continuou nos céus do Brasil, mas assim como os aviões (que foram muitos) a CPMF também caiu... De onde vão sair os R$40 bilhões perdidos? Do seu bolso, é claro... a seguir, cenas dos próximos capítulos...

Se a política vai mal, o cinema brasileiro vai bem obrigado... 2007 foi o ano do lançamento de “Tropa de Elite”... Qualquer coisa que eu falar aqui sobre o Wagner Moura, seu Capitão “tudo de bom” Nascimento, a pirataria ou os jargões vai ser redundante, mas... vai dizer que você não gostou?

Na música, sofremos uma perda enorme... A separação de Sandy e Junior... Meu Deus, o que será de mim agora???? Oh, céus! Tudo bem, ficam as lembranças... os cd’s estão bem guardados no... aonde mesmo????
Em compensação, logo no início do ano teve show do Chico Buarque... tem outra palavra pra definir além de “PERFEITO”?
Alguns quilos a mais, alguns fios de cabelo a menos e eis a ressureição das Spice Girls e dos Backstreet Boys... Mas fala sério, isso merece mesmo algum comentário???
Retorno mesmo foi do The Police... Não fui no show, mas Sting é Sting... Não tem pra ninguém!

Harry Potter também chegou ao final e, podem falar o que quiser... eu vou lamentar... =/

E foi o ano do Pan no Rio!!! Os cariocas são super acostumados à festa, mas todo mundo estranhou poder andar pelas ruas da cidade um mês inteiro sem medo de assalto. Já não sei mais quem ganhou medalha, mas a sensação de andar pela rua despreocupada eu não esqueço...
A pergunta que não quer calar... Se é possível, porque não fazer o ano inteiro?
Replay só em 2014, quando o Brasil sediar a Copa...

Nota 9 pra 2007... Afinal, a gente se ferra mas diverte... =P

E que venha 2008... com muita paz, saúde, amor, dinheiro, felicidade, harmonia... Que todos os sonhos se realizem!
Enfim, aquelas coisas impossíveis de não se desejar num final de ano! =)

sábado, 22 de dezembro de 2007

E eu com isso? - Parte 1

Isso fez realmente um diferença enorme na minha vida: me ensinou que eu tenho que parar de entrar em sites de fofoca...
http://ego.globo.com/ENT/Noticia/Gente/0,,MUL215345-8334,00-BRITNEY+SPEARS+E+FLAGRADA+COM+A+MAO+IMUNDA.html

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Eu sou mensageiro


Em uma época em que qualquer demonstração de bondade ou generosidade é interpretada como idiotice, como falar disso sem parecer piegas?

“Ed Kennedy. Dezenove anos. Um perdedor.”
É isso que está escrito na orelha de “Eu sou o mensageiro”, último romance de Markus Zusak lançado no Brasil.

Se nos Estados Unidos- país responsável pela disseminação da cultura dos losers- Ed Kennedy é considerado um perdedor eu não sei. Para mim, que vivo em um país carente de personagens como ele, o cara é um herói. Até porque, aos 21 anos, eu só conheço playboyzinho babaca de 19.

A história começa quando o banco onde está Kennedy é assaltado. Em um daqueles momentos capazes de mudar a vida de alguém (os Hanson chamaram de mmmmbop, mas esse foi um comentário bem desnecessário), ele é responsável pela prisão do assaltante. Logo depois, passa a receber cartas de baralho com pistas de pessoas que, por diferentes motivos, merecem ser ajudadas.

Junto com seu cachorro Porteiro, ele vai tentar descobrir quem são essas pessoas, e qual é sua missão, numa tentativa de não só salvar sua pele – que está sendo ameaçada não se sabe por quem – mas de mudar as vidas que encontra em seu caminho.

Sem sentimentalismo: poucas sensações são tão gostosas quanto a de ajudar alguém, não? Não só um amigo, ou pessoas que a gente conhece, mas também quem a gente nunca viu. Abrir a porta do elevador para o vizinho, carregar as compras de uma senhora, até ser educado com o padeiro, porteiro, gente que te atende todo dia.

“O mensageiro” é exatamente sobre isso. Como os pequenos e grandes gestos podem mudar a vida de alguém. Em uma época em que parecemos predestinados a seguir este ou aquele caminho, em uma cultura que aprendemos que não há meio termo entre um vencedor e um perdedor, ler um livro como esse nos faz ver uma luz no fim do túnel.

Seria só mais um conto bonitinho de Natal, não fosse a habilidade do autor. Mas nas mãos de Zusak se transforma em uma história incrível. Poderia ser brega, se Ed Kennedy não fosse uma mistura interessante entre a ironia e a sensibilidade. E a participação de Zusak no próprio livro poderia ser uma cópia barata de Tarantino se ele não fosse... O cara.

Mas tudo isso não faz ver como é impressionante como tudo muda quando resolvemos fazer algo pelo próximo. Incrível, não?

“Se um cara como você consegue fazer o que você fez, talvez todo mundo consiga. Talvez todos possam superar seus próprios limites da capacidade”.

Pitcat

Enquanto os humanos não fazem nada para ajudar uns aos outros...



Olha que lindo!

A gatinha apareceu esfomeada em uma república de estudantes em São Paulo e para a surpresa de todos a cadela nem se incomodou. Muito pelo contrário, cedeu sua casinha para a gata parir e ainda deixou que os gatinhos mamassem seu leite.

O s fatos surpreendentes: a cadela é da raça pitbull e ainda é paulista! =O

Brincadeirinha... =P


Fonte: www.globo.com

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Meu dia de princesa

Toda mulher sonha em ser princesa. Não só quando se é criança, mas depois de adulta também. Principalmente na hora de tomar um esporro do chefe ou na hora de encarar uma pilha cheia de louça. Mas poucas mulheres realizam este sonho.

Eu sonhava com a Bela. A melhor princesa da Disney, super apegada ao pai, mas super independente... Mandou aquele babaca do Gastão passear, se apaixonou por um monstro e decidiu ficar com ele, sem nem ligar para o que a cinderela, Branca de Neve e Ariel poderiam dizer. E olha que a Ariel poderia dizer o que quiser, ela pegava o príncipe Eric, o mais gato dos príncipes!

Mas enfim, eu queria muito ser a Bela, dançar valsa com aquele vestido, falar com xícaras, bules, candelabros, e ter a minha própria Fera. Até aí, ok. O caso vira patológico quando eu REALMENTE me transformo na personagem.

Meu aniversário de 21 anos. Chega a fantasia. 20 mil anáguas, saia em cima de saia, corpete que sufoca a alma. Respirar para quê? Bobagem! O tom arroxeado no meu rosto caiu super bem. Acho que vou adotar para o resto do ano.

Local da festa. A família reunida. Os amigos que eu não via há séculos. Os colegas de trabalho. Todos na casa de festa. Infantil, óbvio, já que se é para enfiar o pé na jaca devemos enfiar com vontade! E eu, travada dentro do carro. Sair com aquela roupinha amarelo ovo? Demorou para eu tomar coragem.

Coragem tomada, eu relaxei. Afinal, tinha Clark Kent, Cebolinha, palhaçinhos, Alice, Chapeleiro Maluco, Fiona, e até uma Barbie. Nada demais, festa à fantasia é assim mesmo. Tudo certo, até a hora em que eu entalei lindamente na piscina de bola.

Imagina uma criatura aos 21, de salto, com um vestido até o pé. Levantar e sair dali com dignidade??? Fato que não! Dignidade é para os fracos! Só carregada mesmo.

Vencido o mico, eu zoei, dancei funk, escorreguei na piscina de bolas, joguei basquete dentro de um tênis, e fiz valer a pena o empréstimo que minha mãe tinha feito para pagar a festa.

Depois que eu cheguei em casa, cheguei a conclusão que a noite tinha sido ótima. Mas meus dias de princesa acabavam ali. Como cuidar de filhos, do marido, de um palácio inteiro com aquele espartilho? JAMAIS!

Concordo com “A Princesinha”: somos todas princesas. Mas, particularmente, eu prefiro ser uma princesa de calça jeans, salto alto e maquiagem que rala o dia inteiro em uma redação de jornal do que ficar horas enfiada em forno amarelo ovo.

Deus abençoe o século XXI!

domingo, 16 de dezembro de 2007

Já é Natal...

Já é Natal na Leader Maganize, na Renner, na C&A, em todos os shoppings e, a julgar pela árvore montada num canto da minha sala, aqui em casa também.
Para os que não gostam da festividade, é apenas uma forma de o comércio lucrar, e o capitalismo se manter vivo. Ou ainda, mais um encontro familiar que sempre acaba em brigas causadas pelo excesso de bebida, ou simplesmente pela oportunidade de brigar com pessoas que não se vê todos os dias.

Para quem gosta, porém, é uma maneira de estar com quem se ama (às vezes, nem todos, porque as pessoas são muitas e o Natal apenas um dia).
Final do ano é a época da famosa retrospectiva que, para muitos, leva o nome também, de faxina. Pensar no que deu certo, separar o que deu errado, mudar para o ano que se aproxima.

Aqui em casa, temos um modo bem peculiar de saber que o ano está acabando sem precisar botar o pé para fora de casa, ligar a tv, ou olhar no calendário. É Natal quando a minha mãe começa a botar a casa abaixo. Nessas ocasiões, se passar perto dela com uma roupa velha ou se estiver se sentindo meio feia, já era. Vai pro lixo ou para a pilha de doações. Tudo o que é velho vai embora. Minha avó já aprendeu e se mantém longe daqui em dezembro.

Ninguém aqui leu O Segredo, mas todo mundo acredita na tal da “energia positiva”. E coisa sem uso não atrai a tal.

Isso tudo acabou me contagiando e eu fui aprendendo que início das férias é sinal de muito trabalho. Afinal, eu sou considerada pelo meu querido namorado um dos grandes motores do capitalismo. É incrível quanta quinquilharia eu consigo comprar e quanto trambolho eu tenho que doar no final do ano, em nome da tal “energia”.

Algumas coisas ficam: livros, cds, e dvds. Afinal, coleção é coleção e eu devo ter alguns milhares de reais nas prateleiras aqui de casa. Não dou mesmo.
No mais, a faxina passa pelo orkut e pelo msn. Deletados são os que me encheram muito o saco durante o ano, ou até os que não trocaram palavra comigo. Enfeite virtual para mim é proteção de tela. Ponto.

Também é comum escrever aquelas cartinhas, né? Do mesmo jeito que a gente deve jogar fora as pessoas pentelhas, devemos reciclar a relação com aquelas que amamos. E é assim com tudo na vida.

Afinal, ano que vem eu devo acumular mais alguns montes de porcarias e em algum momento elas tem que ir embora, né?

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Rapidinhas

Eu jurei que ia escrever mais e faria um post decente pro blog, mas é minha última semana no meu querido trabalho, to sem tempo pra nada então vai isso aí...

- O Lula não conseguiu aprovar a prorrogação da CPMF!!!!!! Iuhhuuuuuuuuulllll!!!!
Agora, a pergunta que não quer calar: de onde o governo vai nos arrancar os r$40 bilhões que eles estão perdendo com a extinção do imposto?

- Aproveitei as férias da faculdade para começar a ler Mrs. Dolloway, da Virginia Woolf. Cara, pode ser que eu me arrependa de fazer este comentário ao acabar o livro, mas... eu não consigo ver graça em um livro que não tem um enredo muito bem definido. E morro de raiva porque se eu escrevesse um livro sobre um dia na vida de uma pessoa, nem minha mãe leria.

- Será que ler Gossip Girl faz mal para o nosso desenvolvimento cerebral? Ah, mas é tão divertido!

- “A lenda de Beowolf” é um filme muito bom!!!! Recomendo! Mas quem não gosta da Angelina Jolie (como eu, fã máxima da Jennifer Aniston) vai sair do cinema querendo ir a Hollywood só para enforcar a mocréia! Mocréia mesmo, não é recalque! Acho essa mulher HORROROSA e o Brad Pitt devia estar bêbado!

- Quem estiver triste, deprimido, de mau-humor, tem que ver “Pequena Miss Sunshine”. Desafio qualquer um a não rir na cena em que a fofíssima Abigail Breslin se apresenta no concurso de beleza! Superfreak devidamente baixada e colocada no MP3!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Tintim!

Depois de quase dois meses de abandono... I’m back!
Queria ter um assunto muito bom para este post, mas apesar da leitura de jornais e revistas estar em dia, a imaginação anda meio mal das pernas.
Eu poderia falar do estádio da Fonte Nova, da luta pela prorrogação da CPMF, da morte do menino baleado no Leblon, dos últimos filmes que eu vi (“O Aviador” e “Bee Movie”) ou até da greve dos roteiristas (que muito me aflige).

Mas nada disso me parece suficientemente interessante para um recomeço. Por que eu sou do tipo de pessoa que acha que começos e recomeços devem ser bombásticos. Deve ser a veia baiana falando mais alto. Afinal, baiano não nasce, estréia. E a parte que falta na minha cabeça (é verdade, ela é completamente chata!) não me deixa mentir.

Deve ser por isso que a falta de assunto me incomoda tanto. Por mim, todos os meus post deveriam vir cobertos por purpurina colorida, já que a falta de assunto (ou talento) não permite que as palavras os tornem brilhantes.

Também não consigo fazer um post que já emende em um assunto sem afirmar e enfatizar a minha volta ao mundo blogueiro (olha o sangue baiano aí de novo!).
Parece que agora eu consigo entender perfeitamente aquela frase que não sei quem disse: “escrever é 10% inspiração e 90% transpiração”. Não só porque já apertei o ctrl + t e depois o backspace do meu teclado trezentas vezes. Mas porque é dezembro. E dezembro no Rio de Janeiro é praticamente sinônimo de transpiração.

Aliás, Rio de Janeiro me lembra o famoso jeitinho carioca: se você não sabe o que está fazendo, enrole. O que é exatamente o que esta carioca meio baiana está fazendo com você, leitor deste blog: enrolando.

Então, um brinde à falta de assunto, e que venha o próximo post!