terça-feira, 10 de junho de 2008

Pausa para salvar a Amazônia

Pausa no trabalho, nos estudos, na tv, e nos livros.
Mesmo com milhões de provas, trabalhos e zilhões de ligações a serem feitas, vale a pena dar uma parada em tudo e entrar nesse site: www.meiaamazonianao.org.br/
Nada do que eu disser aqui vai ser novidade. Todos nós já estamos cansados de conhecer a situação caótica da Amazônia (juro que escrevo um texto depois mais detalhado e menos apressado do que esse). Por isso mesmo, não perca mais tempo lendo isso, entre lá, se cadastre (é muuuuuuuito rápido) e, se possível, chame os amigos.
É mais fácil que fechar o chuveiro durante o banho ou separar o lixo! ;)

domingo, 8 de junho de 2008

Como você ouve música?

Como você ouve música?

Não, não responda o óbvio. Eu sei que você ouve com os ouvidos, através de um aparelho de som qualquer – a caixa de som do computador, o mp3, ou qualquer outra coisa.

A pergunta é um pouquinho mais profunda, mais só um pouquinho: qual é seu ritual na hora de ouvir música?

Eu costumo dividir o mundo em duas metades: de um lado as pessoas que entendem de música e de outro as pessoas que tem outro tipo de relação com ela, mais emocional, eu diria. Estas podem até conhecer o assunto, mas são incapazes de pensar nisto de uma forma racional. É o meu caso.

Não que eu entenda algo. Meu conhecimento musical se limita ao “isso eu gosto”, “isso eu não gosto”, “isso é muito ruim”. E para totalmente por aí. Minha relação é totalmente irracional. Talvez daí venha o meu ecletismo. As coisas que tocam meu coração (breguérrimo, mas verdadeiro), me emocionam e me fazem chorar, são as coisas mais diversas possíveis. Acredite se quiser. Houve um tempo em que eu me emocionava ouvindo Lua de Cristal da Xuxa. Hoje não posso ouvir Hide and Seek, da Imogen Heap sem derramar duas ou três lágrimas.

O que toca meus pés e me faz dançar consegue ser ainda mais diferente. Danço funk, adoro forró, me acabo no hip-hop e sinto vontade de dançar com as coisas menos dançantes que existem. Já experimentou dançar Sun’s gonna rise, do Citizen Cope, sem parecer dançarina do Faustão? Impossível.

Minha paixão por estrada vem daí. A bem da verdade eu ODEIO estrada sem música. Acho terrivelmente monótono, sinto sono nos primeiros 20 minutos, logo depois que passa o mau-humor. Mas a combinação mp3 e estrada é algo que me encanta. Assim como a combinação esteira + hip-hop.

Sou incapaz de pegar um cd e ouvi-lo do início ao fim, só para analisar as músicas. Lá pelo meio, ou já estou viajando no que estou ouvindo, ou já larguei a tarefa super-analítica. Música para mim tem que me seduzir. Eu tenho que viajar no que estou ouvindo. Invento histórias e situações diferentes para cada canção. E é raríssimo ouvir uma música até o final. Suspicious mind, do Elvis é um bom exemplo. Eu mudo de música no primeiro refrão.

Acho lindo quem ouve o nome cd da Madonna e diz que o que ela faz é totalmente inovador. Eu repito porque concordo. Uma mulher que faz sucesso há 25 anos se reinventa claramente. Mas quem diz isso com propriedade, porque sabe do que está falando, é realmente um prodígio. Eu sei que 4 minutes é diferente de tudo que já ouvi, mas por que???

É por ignorância que gosto de coisas que as pessoas detestam e detesto coisas que as pessoas amam. Porque eu simplesmente não entendo a qualidade musical de letras e músicas. Amo Stairway to Heaven, mas pra mim aquilo é só uma viagem de ácido dos caras do Led Zeppelin. Detesto Cocaine do Eric Clapton e mais ainda The Strokes. Mesmo sabendo que não dá nem pra comparar, prefiro Please don’t stop the music, da Rihanna. Vai entender. Aliás, vai não entender nada assim lá na...!

Como você ouve música?

Como você ouve música?

Não, não responda o óbvio. Eu sei que você ouve com os ouvidos, através de um aparelho de som qualquer – a caixa de som do computador, o mp3, ou qualquer outra coisa.

A pergunta é um pouquinho mais profunda, mais só um pouquinho: qual é seu ritual na hora de ouvir música?

Eu costumo dividir o mundo em duas metades: de um lado as pessoas que entendem de música e de outro as pessoas que tem outro tipo de relação com ela, mais emocional, eu diria. Estas podem até conhecer o assunto, mas são incapazes de pensar nisto de uma forma racional. É o meu caso.

Não que eu entenda algo. Meu conhecimento musical se limita ao “isso eu gosto”, “isso eu não gosto”, “isso é muito ruim”. E para totalmente por aí. Minha relação é totalmente irracional. Talvez daí venha o meu ecletismo. As coisas que tocam meu coração (breguérrimo, mas verdadeiro), me emocionam e me fazem chorar, são as coisas mais diversas possíveis. Acredite se quiser. Houve um tempo em que eu me emocionava ouvindo Lua de Cristal da Xuxa. Hoje não posso ouvir Hide and Seek, da Imogen Heap sem derramar duas ou três lágrimas.

O que toca meus pés e me faz dançar consegue ser ainda mais diferente. Danço funk, adoro forró, me acabo no hip-hop e sinto vontade de dançar com as coisas menos dançantes que existem. Já experimentou dançar Sun’s gonna rise, do Citizen Cope, sem parecer dançarina do Faustão? Impossível.

Minha paixão por estrada vem daí. A bem da verdade eu ODEIO estrada sem música. Acho terrivelmente monótono, sinto sono nos primeiros 20 minutos, logo depois que passa o mau-humor. Mas a combinação mp3 e estrada é algo que me encanta. Assim como a combinação esteira + hip-hop.

Sou incapaz de pegar um cd e ouvi-lo do início ao fim, só para analisar as músicas. Lá pelo meio, ou já estou viajando no que estou ouvindo, ou já larguei a tarefa super-analítica. Música para mim tem que me seduzir. Eu tenho que viajar no que estou ouvindo. Invento histórias e situações diferentes para cada canção. E é raríssimo ouvir uma música até o final. Suspicious mind, do Elvis é um bom exemplo. Eu mudo de música no primeiro refrão.

Acho lindo quem ouve o nome cd da Madonna e diz que o que ela faz é totalmente inovador. Eu repito porque concordo. Uma mulher que faz sucesso há 25 anos se reinventa claramente. Mas quem diz isso com propriedade, porque sabe do que está falando, é realmente um prodígio. Eu sei que 4 minutes é diferente de tudo que já ouvi, mas por que???

É por ignorância que gosto de coisas que as pessoas detestam e detesto coisas que as pessoas amam. Porque eu simplesmente não entendo a qualidade musical de letras e músicas. Amo Stairway to Heaven, mas pra mim aquilo é só uma viagem de ácido dos caras do Led Zeppelin. Detesto Cocaine do Eric Clapton e mais ainda The Strokes. Mesmo sabendo que não dá nem pra comparar, prefiro Please don’t stop the music, da Rihanna. Vai entender. Aliás, vai não entender nada assim lá na...!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

A falta que o cigarro faz para quem não fuma


Eu não fumo. Meu pai enfartou por causa de cigarro, minha mãe parece uma chaminé, e consequentemente minha casa cheira a cinzeiro. Não tenho nenhum motivo para gostar de cigarro. Mas, por outro lado, não tenho nenhum motivo para banir os fumantes do meu convívio. É por isso que não consigo compreender toda esta cruzada contra o cigarro.

Sim, faz mal. Sim, causa câncer. Sim, causa impotência sexual, sinusite e alergia. E vicia. Faz as pessoas gastarem rios de dinheiro para, literalmente, sujar o pulmão. Ok. Eu entendo tudo isso. Entendo que o cigarro vicia, dá a falsa sensação de companhia, que fede. Mas a verdade é minha mãe fumou enquanto estava grávida – menos, mas fumou - e eu não tenho nada além de uma sinusite que ás vezes, muito raramente, me incomoda. Não tenho câncer (graças a Deus!), obviamente não sou impotente e (graças a Deus mais uma vez!) não sofri com a impotência de ninguém. Talvez porque meu namorado não fume, é verdade. Ultimamente, só o que anda me incomodando mesmo é essa história de tratar fumante – enquanto está no pleno ato de fumar – como leproso.

Uma coisa temos que admitir como verdade. É muito mais fácil para os jovens conviverem com a proibição de fumar em lugares com teto, como diz a nova lei. No nosso tempo (cara, eu já tenho o meu tempo!) fumar já não era coisa bonita. Tudo bem, na adolescência ainda éramos idiotas e alguns de nós achavam o máximo da transgressão acender um cigarro no recreio do colégio. De nada adiantava. Os pais e professores, vindos de uma geração em que fumar era super cool, simplesmente olhavam os pretensos fumantes com aquele olhar condescendente de “meu filho, larga isso, você só está se enchendo de fumaça. Na minha época rebeldia era usar ácido, ouvir punk ou ser contra a ditadura militar”.

Tirando a parte do ácido, acho que a rebeldia de nossos pais era muito mais válida do que a nossa. E dá para entender que numa época cheia de mudanças, fumar era legal. Realmente o cara do Malboro tinha lá seu charme. Por isso, para essa geração, deixar de fumar em lugares fechados é tão difícil. Quem fuma há 40 anos já vê o cigarro quase como amigo. Concordo que quem não fuma não tem nada a ver com isso. Mas... e as pessoas que simplesmente não se incomodam??? Deixei de sair diversas vezes com a minha mãe por gostar de lugares que não tem área de fumantes. E sei que não sou só eu que tenho uma mãe, um parente ou um amigo superhiperultramega viciado em nicotina e que vai deixar de sair por isso.

Não estaria esta lei violando o princípio básico da liberdade de cada um? Eu sei e entendo perfeitamente que seu direito termina onde começa o do outro. Ok. Mas em um restaurante de 80m², alguém fumando a 40m de você faz realmente alguma diferença??? O ônibus que joga a fumaça preta na sua cara enquanto você come cachorro quente na pracinha é tão menos prejudicial assim do que o cigarro? Sei não, gente.

A poluição se encarrega de nos dar o que a proibição do cigarro nos tira. Em compensação, restaurantes perdem clientes, famílias perdem almoços de domingo, e até a piadinha do “foi bom pra você?” está perdida para sempre. Afinal, ainda é possível fumar em motel?